Os óleos vegetais, de acordo com a sua composição em tipos de ácidos gordos (ou triglicéridos) dividem-se em:
- saturados, normalmente de origem animal, podem contribuir para o aumento do colesterol;
- monoinsaturados ou polinsaturados, de origem vegetal, contribuem para a manutenção dos níveis ideais de colesterol.
No entanto, no que diz respeito à fritura, há outras características a ter em conta, pelo que alguns óleos vegetais são indicados para fritar, mas outros não.
Os óleos de Girassol , de Milho ou de Soja não devem ser utilizados para fritar. São óleos polinsaturados que se degradam rapidamente e de uma forma muito complexa a uma temperatura inferior à da fritura. Esta degradação gera substâncias muito tóxicas para a saúde, nomeadamente a nível cardíaco e cancerígeno.
Para fritar, deve usar-se o óleo próprio para fritura (preparado para não sofrer degradação a temperaturas abaixo dos 180º), azeite ou óleo de Amendoim, que são óleos monoinsaturados e por isso mais resistentes às altas temperaturas que a fritura atinge.
Os óleos insaturados, ou de origem vegetal, são, por isso, melhores para a saúde, mas no caso dos que são ricos em ácidos gordos polinsaturados, como os óleos de Girassol ou de Milho , apenas se forem usados frios ou a baixas temperaturas. São por isso ideais para temperar e para fazer molhos como a maionese.
Para fritar prefira o óleo de Amendoim , cuja degradação só começa a 220º, uma temperatura superior à da fritura. Mantém, por isso, todas as suas boas propriedades ao seu utilizado frio ou em fritos.
Nos refogados prefira, claro, o azeite, a mais saudável de todas as gorduras vegetais.
Portanto, sim, os óleos vegetais são mais saudáveis mas alguns, quando muito quentes, tornam-se, pelo contrário, prejudiciais para a saúde. Atenção, por isso, à escolha dos óleos que usa na cozinha, que devem ser escolhidos de acordo com a sua finalidade, de modo a proteger a saúde de toda a família.
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