A Couve Lombarda tem um baixo valor energético e é rica em fibras. É muito utilizada em sopas, mas também é óptima para acompanhamentos, pois é muito saborosa. Por exemplo, estufada numa cebolada, fica mesmo muito boa. E claro, no clássico com salsichas frescas, é uma combinação perfeita.
Entretanto, prepare a couve lombarda. Separe todas as folhas, dê golpes nos talos para cozinhar melhor e lave tudo muito bem. Deixe escorrer bem a água.
Entretanto, corte aos cubos dois tomates e junte ao refogado. Eu aproveito tudo, sementes e pele, para não desperdiçar nutrientes, nem sabor. Deixe apurar, mexendo de vez em quando, durante 15 minutos.
Aproveite então para enrolar as salsichas, uma a uma, nas folhas da couve. Pode necessitar de mais do que uma folha, mas não há problema. Embrulhe até ficar firme e prenda com um ou dois palitos.
Ponha os embrulhos no tacho e deixe começar a cozinhar. Com paciência, vá virando os embrulhos até começarem a estar dourados por igual. Quando assim for, acrescente sal, um piri-piri seco desfeito e, o segredo para um sabor estupendo, uma colher de café de cominhos.
Ao fim desse tempo, prove para ver se precisa de sal e verifique se as couves estão bem cozinhadas. Se não for o caso, deixe cozinhar mais um pouco.
Quando estiver pronto sirva acompanhado com batatas cozidas, batatas fritas ou arroz branco.
Sugestão 1: Se não quiser ter o trabalho de embrulhar as salsichas nas couves, utilize o método desmanchado. Siga a receita, ponha as couves a cozinhar e quando estiverem já moles, acrescente as salsichas. Deixe cozinhar tudo e sirva. A ideia é da Filipa Gomes, já experimentei e o resultado final acaba por não ser muito diferente.
Versão desmanchada |
Sugestão 2: É um prato que se come muito bem aquecido no dia seguinte ou até dois ou três dias depois, pelo que se sobrar, é só guardar no frigorifico numa caixa fechada. Eu até costumo fazer sempre a mais, para dar para duas refeições. Altere apenas o acompanhamento.
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