quarta-feira, 29 de abril de 2020

Fatias Douradas ou Rabanadas

Cresci a chamarem-lhe rabanadas e só eram feitas no Natal. Hoje chama-lhes fatias douradas e às vezes faço para o lanche de Domingo para aproveitar pão. Pessoalmente só gosto delas acabadas de fazer, ainda quentes.

Podem ser feitas com qualquer tipo de pão, mas eu gosto de usar pão que tenha bastante miolo, para que fiquem fofas.



Ferva 400 ml de leite com dois paus de canela, duas cascas de limão e açúcar a gosto.
Deixe arrefecer.

Num prato fundo, bata dois ovos e junte uma chávena de leite.

Numa frigideira anti-aderente, ponha um pouco de óleo e aquecer.

Passe uma fatia de pão pelo preparado, deixe absorver bem (30 a 40 segundos) e depois deixe escorrer o excesso. Ponha a fritar. Faça o mesmo a mais fatias até encher a frigideira. Não deixe tostar muito; apenas até ficarem douradas.

Retire e ponha numa travessa com papel absorvente.

Ponha mais um pouco de óleo na frigideira e repita o processo até acabar o pão ou ter a quantidade desejada.

Se precisar, bata mais dois ovos e junte a chávena de leite aromatizado.

Num prato, misture açúcar branco e canela em pó a gosto. Passe as fatias fritas ainda quentes por esta mistura, dos dois lados, e coloque na travessa de servir.

Comê-las ainda quentes é mesmo uma delícia. Mas há quem as prefira frias e até de um dia para o outro, quando o açúcar começa a fazer uns fiozinhos gulosos.



Com a mesma receita, pode também fazê-las no forno. Pessoalmente já experimentei e não gosto tanto, porque ficam mais secas, principalmente depois de frias.

Como quase só faço este doce no Natal, acho que temos o direito de comer o que melhor nos sabe. Afinal é dia de festa e um dia não são dias!




Nota: a forma tradicional em Portugal de fazer Rabanadas, é molhar o pão no leite, deixar absorver um pouco e depois passar pelo ovo. Pôr então a fritar.

Eu uso o método da receita da French Toast ou Pain Perdu, que junta o leite e o ovo para passar o pão.

Experimentei das duas formas várias vezes, com diferentes tipos de pão e não encontro diferença no resultado final. Inclusivamente cheguei a fazer ao mesmo tempo, com o mesmo pão, das duas formas, e ninguém conseguia distinguir as que são feitas de uma forma ou de outra.

Assim, optei por começar a fazer as Rabanadas com o método francês, pois dá menos trabalho e suja menos loiça, já que o resultado final é igual.

Sugestão: Em vez de açúcar e canela, pode passar as Rabanadas por mel, por doce e até por Nutella. Pode acrescentar frutos secos ou frutos vermelhos. Ou cobri-las com uma calda de frutas.







segunda-feira, 27 de abril de 2020

Arroz de polvo à moda da mãe e da avó

Já a minha avó fazia esta receita para o jantar da véspera de Natal, a minha mãe também sempre fez e em minha casa continua a fazer-se. É o prato que sempre antecede o bacalhau, e muitas vezes, nesta noite especial, o meu pai gostava que fosse feito com polvo seco que ele comprava em armazéns da Baixa.




Coza o polvo no tamanho que achar conveniente. Não esquecer que ele perde sempre cerca de um terço de volume.

Há muitas formas para cozinhar bem o polvo de forma a que fique muito tenro. Unânime é que se deve sempre congelar pelo menos durante 24 horas para que as fibras quebrem. 

Em minha casa sempre aprendi a pô-lo numa panela com água fria apenas para tapar o polvo ainda congelado. Por isso o polvo deve ser congelado já bem limpo. Acrescente uma cebola grande partida ao meio. Não pôr sal pois o polvo, se for fresco, já tem bastante sal. 

Um polvo de dois quilos precisa cerca de uma hora de cozedura. Espete um garfo numa perna para ver se está tenro. Se o deixar cozinhar de mais fica elástico e sem sabor, pelo que deve acompanhar o final da cozedura com algum cuidado.

Deixe-o na água a arrefecer.

Quando faço polvo com este tamanho, em minha casa dá para duas refeições. Uma de pernas cozidas, batata e ovo cozido, tudo regado com azeite e vinagre.

Com o resto do polvo faço então outra refeição: o arroz de polvo.

Faça um refogado com meia cebola. Quando estiver a alourar, junte a cebola da cozedura também picada. Misture tudo e deixe alourar bem. Junte alho picado e uma folha de louro. 

Acrescente um pouco da água da cozedura e deixe ferver alguns minutos. Junte o resto da água. Se for preciso para a quantidade de arroz que vai fazer e para que fique malandrinho, acrescente água quente.

Quando ferver, junte o arroz. Deixe cozinhar até começar a abrir e estar quase cozinhado. Junte o polvo partido aos bocados, incluindo a cabeça.

Deixe ferver novamente e junte quatro ou cindo colheres de vinagre. Prove e acrescente mais se achar necessário. Este é o truque para que o sabor fique inigualável.

Ao servir, polvilhe com salsa picada finamente.

A minha família é minhota e sempre fizemos arroz de polvo sem tomate. Aqui mais para o sul, ao refogado costuma acrescentar-se um ou dois tomates pelados e deixa-se cozinhar um pouco para ganhar sabor. Depois de estar desfeito, acrescenta-se um pouco de água e segue-se o resto da receita.

Eu já experimentei fazer com o tomate e fica um arroz muito cremoso e igualmente saboroso. Não fica é com a cor tão roxa como é característico do arroz de polvo à minhota. 



Tartes de cebola caramelizada com queijo de cabra


Estas tartes são uma excelente entrada quando se tem visitas pois pode ter tudo pronto e é só meter no forno quando se aproxima a hora de servir. 


Derreta duas colher de sopa de manteiga e junte seis cebolas médias às rodelas. Deixe cozinhar até a cebola ganhar cor e junte uma pitada de sal, três ou quatro colheres de chá de açúcar amarelo e duas colheres de sopa de vinagre balsâmico. Cozinhe pelo menos mais dez minutos até a cebola ficar caramelizada.

Prove e rectifique algum tempero se achar necessário.

Use massa folhada rectangular e corte seis quadrados mais pequenos. Ou use alguma massa que já venha cortada em quadrados. Forre o tabuleiro do forno com papel vegetal (se possível use o que vem com a massa) e coloque os quadrados de massa com um pouco de intervalo entre cada um para dar espaço para crescerem.

Distribua a cebola pelos quadrados de massa. Por cima ponha uma ou duas fatias de queijo de cabra. Polvilhe com tomilho.

Leve ao forno pré-aquecido a 180º  cerca de 12 minutos.

Sirva os folhados acompanhados com salada.

Sangria

Gosto muito de sangria para festas de crianças, para que os adultos tenham alguma coisa com álcool para beber, mas onde o álcool não seja muito evidente. Não sei porquê, não gosto de servir cervejas nem vinho em festas infantis.

A sangria também é óptima para servir como aperitivo em festas ou para acompanhar pratos de Verão.


Ingredientes:

- 0,75 l de vinho branco, rosé ou tinto (também pode utilizar champagne)
- 0,20 l de sprite ou seven-up
- 100 g de açúcar amarelo 
- 1 laranja
- 1 limão
- 1 maçã
- 1 pau de canela

Cortar as frutas todas aos bocadinhos. A laranja e o limão ficam bem partidos às meias luas fininhas. Pôr tudo num jarro e juntar o açúcar. Deixar macerar cinco minutos. Acrescentar o vinho. Depois pôr o pau de canela (não pôr mais do que um pois é uma especiaria com muito sabor). Pôr no frigorífico pelo menos duas horas. Na hora de servir juntar a bebida gasosa e provar para ver se necessita de mais açúcar. Normalmente eu tenho sempre que acrescentar. Mas de inicio não ponho mais porque nunca sei como vão reagir os ingredientes todos em conjunto. A quantidade de açúcar é muito variável com a fruta e o tipo e a marca do vinho. 

A sangria pode ser misturada com outros frutos. Quando faço no Inverno, adoro pôr sementes de romã. Também gosto de pôr frutos vermelhos como amora ou framboesa. O ideal é que estes sejam frescos para que não fiquem moles na sangria.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Salada de Massa com Atum

Este é um prato que faço algumas vezes cá em casa
e que se pode comer quente ou frio.

Também é óptimo para as crianças levarem para o almoço na escola ou para se levar para a praia, pois pode deixar tudo preparado de véspera e na manhã seguinte, antes de sair de casa, só tem que juntar tudo e temperar.




Coza a massa com bocadinhos de brócolos misturados e escorra o excesso. Tempere com sal. Se tiver rede própria, coza os broculos no vapor de cozer a massa. Senão, use pouca água para evitar perder as vitaminas dos legumes que se dissolvem na água. 

Nesta salada, gosto de usar massa penne, fusilli ou macarrão.



Coza dois ovos e deixe arrefecer para tirar a casca.

Corte um tomate grande aos pedaços e ponha num escorredor com um pouco de sal para perder o liquido; assim a salada não fica empapada. Pode também utilizar tomate cherry partido ao meio. O tomate é opcional, pois nem todas as pessoas gostam da mistura do tomate frio com a massa quente.

Escorra bem uma lata de atum com óleo e outra de atum ao natural. Misture os dois numa taça.

Escorra azeitonas pretas e/ou verdes sem caroço. Corte-as ao meio e misture ao atum.

Acrescente a massa com os brócolos (se tiver crianças que não gostem muito de legumes, tentes desfazer os brócolos o mais possível e misturá-los bem com a massa). Use a massa ainda quente, no Inverno, ou deixe arrefecer, se estiver no Verão.

Acrescente os ovos partidos aos bocados e o tomate. 

Misture tudo e regue com um bom azeite. Acrescente sal se achar necessário, mas em princípio não deverá ser preciso. Pode temperar também com orégãos, se gostar.

No Verão, quando faço a salada fria, gosto de acrescentar queijo feta partido aos bocados. Às vezes também ponho pimento assado às tiras.


Quando sobra, esta massa aguenta bem de um dia para o outro e come-se bem aquecida ou fria.

Mas se quiser variar, acrescente ao que sobrou um pacote de natas e um pouco de queijo émenthel ralado. Misture bem e deite num tabuleiro. Polvilhe com mais queijo ralado e leve ao forno a 180º durante 15 minutos. Quando o queijo começar a dourar mude o programa do forno para tostar em cima dois ou três minutos. Tire do forno e sirva.



Molho agridoce

Adoro este molho para acompanhar carne grelhada ou o camarão com polme.


Ingredientes:

- 1 dl de ketchup
- 4 colheres de sopa açúcar
- 1 colher sopa de farinha maizena
- 1 dl de vinagre branco
- 2 dl de água
- sal q.b.

Num tacho, junte todos os ingredientes. Mexa até ferver e depois deixe arrefecer.

Esta quantidade de ingredientes produzem uma quantidade substancial de molho. Reduza as quantidades para metade se acha que não irá precisar de uma grande quantidade.

domingo, 12 de abril de 2020

Camarão com polme

São uma óptima entrada para dias de festa
ou um excelente petisco para noites de Verão.



Coza o camarão em água e sal. Tire da água, passe-os por água fria para parar a cozedura e deixe arrefecer. Descasque. Aproveite a água e as cascas para fazer um Creme de Camarão.

Bata uma gema com sal e pimenta. Acrescente uma chávena de farinha de trigo e uma chávena de água gelada. Bata tudo. Conforme a quantidade de camarão que tiver use esta quantidade de polme ou dobre a receita. Eu tenho sempre que usar o dobro.




Passe os camarões por farinha e depois pelo polme. Eu uso uma taça grande grande com farinha onde ponho vários camarões ao mesmo tempo e envolvo. Um a um, depois de sacudir o excesso, ponha no polme. Com uma colher entalhada retire os camarões do polme e deixe escorrer um pouco o excesso.

Ponha-os a fritar em óleo quente. Eu gosto de usar a fritadeira. Separe imediatamente os camarões com uma pinça senão fica com um novelo de camarões e polme. 

Quando estiverem doirados retire para um prato com papel absorvente. 

Sirva ainda quente e acompanho com maionese de alho e molho agridoce.




sexta-feira, 10 de abril de 2020

Arroz de marisco simples

Este é um arroz de marisco simples que faço com um saquinho de mistura de marisco congelado e outro de camarão congelado. Não é um prato para dia de festa mas para o dia a dia, pois faz-se em 20/25 minutos e fica muitíssimo saboroso.




Faça um refogado com cebola picada e azeite. Quando amolecer um pouco, acrescente alho picado grosseiramente e uma folha de louro. Quando a cebola estiver bem loirinha, acrescente dois tomates partidos aos bocados (podem ser frescos ou de lata). Deixe cozinhar um pouco até o tomate começar a desfazer-se. Acrescente umas tiras de pimento verde e outras de pimento encarnado. Tempere com sal e um piri-piri. Deixe ferver 5 minutos para ganhar sabor.

Entretanto, deite os dois sacos de marisco num coador (ou metade de cada um, conforme a quantidade de arroz que quiser fazer) e passe bem por água para tirar todo o gelo. Deite o marisco no tacho e deixe cozinhar até começar tudo a ganhar cor. Um ou dois minutos depois retire para uma taça para que não coza demasiado e fique duro. Aliás, ainda deve estar um pouco crú, mas voltará a cozinhar no fim. Tente que o molho e os restantes ingredientes fiquem no tacho.

Acrescente água para cozer o arroz. Se tiver água guardada de cozer marisco, por exemplo, ainda vai ficar mais saboroso e cremoso. Quando levantar fervura acrescente o arroz na quantidade que quer. Deixe cozinhar. Vá acrescentando água a ferver se for necessário, para que o arroz fique solto.

Quando o arroz estiver quase pronto, torne a pôr o marisco no tacho. Acrescente um pouco de água a ferver até que fique um preparado solto. Prove e rectifique o sal se for necessário. Deixe levantar fervura e desligue o fogão. Deixe apurar cinco ou dez minutos com o tacho tapado.

Sirva polvilhando com salsa ou coentros picados.



Há uns tempos, resolvi experimentar fazer estes arroz apenas com mexilhões, berbigão e camarão. Sai um pouco mais caro do que utilizar o saco básico com marisco variado, mas o resultado é um pouco mais sofisticado, sendo que este marisco, apesar de congelado, é de qualidade muito superior.




Utilizo metade das embalagens de mexilhão e de berbigão e uma inteira de camarão. Como já sabem, dou sempre que posso preferência aos produtos naturais e nacionais, mas os produtos congelados, de boas marcas e com boas origens, podem ser um aliado poderoso para refeições mais rápidas. Afinal, nem sempre temos tempo ou vontade de estar na cozinha a fazer refeições muito elaboradas e isso é perfeitamente natural.







quinta-feira, 9 de abril de 2020

Creme de Camarão

Há muitas receitas de creme ou sopa de camarão,
mas esta é a minha favorita,
e a que faço sempre cá em casa.



Na panela onde cozeu o camarão, reserve a água. Descasque os camarões e volte a pôr as cascas e as cabeças dentro da água. Acrescente meia dúzia de camarões para acentuar o sabor.

Acrescente duas cebolas cortadas aos pedaços, três dentes de alho fatiados, um piri-piri seco desfeito e uma folha de louro. Acrescente um pouco de sal. Deixe ferver durante 20 a 30 minutos até o caldo ganhar o máximo sabor. 

Retire a folha de louro e triture tudo com a varinha mágica até obter uma mistura liquida mas cheia de impurezas das cascas. Coe esta mistura com uma passador e pressione bem o depósito que se acumula para extrair o máximo de líquido e de sabor. Vá despejando o coador destas cascas e vá coando, sempre pressionando o máximo que conseguir do que fica depositado. Repita o processo até esgotar todo o liquido da panela. Volte a coar todo o caldo com um coador de chá. Vai reparar que ainda consegue apanhar pequenas impurezas. Esta fase dá trabalho mas vai ficar com um caldo limpo e perfumado.





Na mesma panela deite 5 colheres generosas de manteiga. A quantidade de molho béchamel a fazer vai depender da quantidade de caldo que tiver, pelo que as quantidades devem ser ajustadas. Deixe derreter. Acrescente 5 colheres de farinha de trigo. Mexa. Deve ficar com uma pasta. Deixe cozinhar um pouco mas mexendo sempre. Acrescente meia chávena de leite para desfazer a pasta. Passe a mexer com uma vara de arames para não ganhar grumos. Vá acrescentando o caldo até obter um creme aveludado, sem parar de mexer. Pode deixá-lo mais cremoso ou mais líquido, conforme o gosto, bastando para isso acrescentar mais ou menos caldo. Eu gosto bastante cremoso. Prove e rectifique os temperos que ache necessários.

Ao servir na taça ou no prato, acrescente três ou quatro camarões descascados e polvilhe com um pouco de salsa picada muito finamente. 

Sugestão - se sobrar caldo, congele. Pode usá-lo para fazer arroz de marisco, por exemplo. Nem imagina como melhora o sabor e torna o arroz muito mais saboroso.



quarta-feira, 8 de abril de 2020

Salada de tomate com mozzarella

Uma salada que cá em casa adoramos e faço muitas vezes, até em festas. As crianças costumam adorar. Também costumo fazer com com queijo feta.
Ideal para um jantar de Verão.

Curiosidade - Sabia que o queijo mozzarella é um produto da região da Campânia, no sul da Itália e é feito a partir do leite de búfala, o único leite que é completamente branco por não ter queratina? As búfalas foram trazidas da Ásia para este país pelos Sarracenos no século X e hoje são criadas em quintas onde depois se faz a produção deste queijo. Apenas os queijos desta zona têm selo de certificação de origem.



Como fazer?

Prepare o tomate com meia hora de antecedência. Pode ser tomate cherry partido ao meio ou tomate tradicional partido aos bocados. Deite-o num coador com um pouco de sal, envolva e deixe em repouso por 30 minutos. A água do tomate vai sair pelo que a salada não fica depois com um liquido aguado e desagradável.

Ponha o tomate na taça ou prato de servir. Junte o queijo (mozzarella de búfala ou feta) partido aos bocadinhos com as mãos. Junte azeitonas pretas sem caroço cortadas aos meio. 

Tempere com um bom azeite e orégãos frescos Estes devem ser ligeiramente esmagados com a mão ao pôr sobre a salada para libertar o cheiro e os óleos. Se utilizar queijo feta, não pôr sal pois o tomate já tinha levado e é um queijo muito salgado. Se utilizar queijo mozzarella acrescente mais um pouco de sal.

Misture tudo e sirva.

Quando sirvo esta salada como entrada em jantares e porque tem que ser preparada na hora, deixo tudo pronto em tacinhas separadas e na hora de servir é só misturar. 



A mesma salada, outra versão.
Feita com tomate cherry e queijo feita desfeito, temperada com oregãos e azeite.



Pudim de ananás

Esta receita de doce é a que tenha de reserva sempre que dou um jantar e não tenho muito tempo para a sobremesa. É muito fácil de fazer e pode preparar-se com antecedência, o que nos deixa livres para outras tarefas. Além disso, fica com um ar sofisticado, e é deliciosa. É sempre um sucesso.


Num tacho, leve ao lume uma gelatina de ananás com 1/4 da água e outro 1/4 de sumo da lata do ananás. Se usar ananás natural use 1/2 da água. 

Pode fazer com gelatinas de outros frutos, mas sempre com metade da água.

Deite o preparado numa taça e junte uma lata de leite condensado. Envolva bem.

Junte ananás partido aos pedaços (ou a fruta da gelatina que usou). Misture.

Deite na taça de servir e leve ao frigorífico pelo menos duas horas. Mas pode estar mais tempo.

Ao servir, enfeite com mais pedacinhos de fruta.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Tarte de Frango com Espinafres

É um óptimo prato para fazer com sobras de frango.
As crianças adoram e comem os legumes sem pestanejar.


Numa frigideira deite um pouco de azeite e refogue um chouriço de carne partido aos bocadinhos. Uso o chouriço pois como normalmente as sobras são de peito de frango que é o que menos se gosta cá em casa, o recheio terá mais sabor. Não é preciso põr outros temperos pois o chouriço já dá bastante sabor.

Quando o chouriço estiver a estalar, junte o frango desfiado. Envolva bem. Junte um pouco de vinho para refrescar. Junte espinafres ou nabiças congelados e deixe cozinhar lentamente. Também pode usar vegetais frescos desde que não tenham mais de 48 horas. Depois disso, perdem completamente o valor nutricional e é preferível usar os congelados que são preparados a maioria das vezes nas zonas de colheita.

Depois de tudo bem envolvido, junte algumas azeitonas sem caroço partidas ao meio. Prove e veja se precisa de pôr sal. Normalmente não é preciso. Retire do fogão e deixe arrefecer um pouco.



Numa tarteira coloque a massa tenra de pacote. Uso qualquer marca, conforme o supermercado a que tiver ido às compras. Só não gosto das do Continente. Utilize o papel vegetal do pacote para forrar a forma. Pique a massa para que o calor do forno circule mais facilmente. Leve ao forno a 180º durante 10 minutos.


Numa taça de vidro bata cinco ovos. Acrescente dois iogurtes gregos naturais. Envolva suavemente e ponha um pouco de sal.

Acrescente este preparado ao que cozinhou e envolva bem. Deite na tarteira e polvilhe com queijo ralado.

Leve ao forno a 180º mais ou menos durante 30 minutos. Vá vigiando. A massa deve ficar dourada e o preparado derretido e ligeiramente tostado.

Sirva com uma salada. A massa tem muitos hidratos de carbono pelo que não precisa de acompanhar com arroz ou batatas.





sábado, 4 de abril de 2020

Guacamole à minha maneira


Comecei a fazer o guacamole desta forma para que as crianças o comessem sem protestar. Todos gostavam tanto que acabou por se transformar num petisco que muito me pedem para levar quando vou a casa de alguém.



Numa taça ponha a polpa de dois abacates maduros. Junte meia cebola média picada grosseiramente, sal, pimenta e sumo de uma lima. Irá precisar de mais sumo, mais convém só pôr no fim, pois o sabor varia muito de fruto para fruto. Cuidado também com a quantidade de cebola, pois às vezes algumas têm um sabor muito intenso e que depois de sobrepõe ao sabor do guacamole. Se for o caso, reduza um pouco a quantidade.

Triture tudo muito bem com a varinha mágica até obter um creme. Prove e rectifique o sal e a lima. Não deixe o guacamole salgado pois vai ser comido com os nachos.

Sirva com nachos simples e/ou picantes. Acompanhe com gin ou com uma margarita.




Este Guacamole faz sempre muito sucesso em festas de crianças.


                            

Crepes

Doces ou Salgados, são sempre uma receita de sucesso.





Numa tigela junte 100 gr de farinha de trigo e uma colher de sopa de açúcar. Misture. Abra um buraco no meio e acrescente dois ovos, duas colheres de sopa de óleo e 120 ml de leite. Bata tudo com uma vara de arames até obter uma massa líquida mas um pouco espessa.

Unte uma frigideira anti aderente com óleo em spray. Espalhe bem com um pincel. A gordura deve ser mínima. Não use margarina pois os crepes não ficam tão bonitos. Deixe aquecer bem.

Encha uma concha da sopa com o preparado e verta no centro da frigideira em movimentos circulares do centro para fora. Levante a frigideira e rode-a de forma a que a massa se espalhe o mais possível até cobrir o fundo todo. Não se preocupe se no início não conseguir fazer bem. Com a prática conseguirá fazer os crepes com mais facilidade. Quanto mais conseguir espalhar a massa, mais fininho fica o crepe.

Deixe cozinhar bem até conseguir levantar o crepe com facilidade. Se tentar levantar o crepe e não conseguir, é porque ainda não está no ponto certo. O crepe deve levantar como se fosse uma folha de papel. Use uma espátula para virar e cozinhe do outro lado. Retire e ponha numa travessa.

Unte novamente a frigideira e repita o processo até acabar com a massa. 



Pode comê-los com gelado, nutella, açúcar em pó, doce, chantilly, mel, enfim o que gostar.



Se quiser crepes salgados não utilize o açúcar na massa mas uma pitada de sal. 


Dourada assada no forno


Num tabuleiro de barro (por acaso as fotos foram tiradas quando fiz este prato na casa de uma amiga e usei um tabuleiro de alumínio), coloque a dourada limpa e de preferência sem nunca ter sido congelada. Ou seja, o ideal é cozinhá-la no dia em que a compra. Se conseguir que seja do Mar, o sabor será ainda melhor.

Dê um golpe no lombo, de cada lado, para ajudar a ganhar mais sabor.

Acrescente batatas cortadas (não muito grandes pois a dourada assa depressa e depois as batatas não ficam bem assadas, cebola às rodelas, pedaços de tomate e tiras de pimento verde e encarnado.

Pode pôr outros legumes que goste, como batata doce.

Faça um molho com azeite, um pouco de vinho branco, dentes de alho cortados às fatias, louro, piri-piri, sal e pimenta.

Regue o preparado, tendo o cuidado de colocar alho nos golpes do peixe. Não se esqueça de regar o interior do peixe. Quando o peixe é muito fresco não precisa de temperos elaborados, pois o próprio sabor já é fantástico.


Leve ao forno a 180 graus durante 45 minutos. Pode ser um pouco mais dependendo do tamanho da dourada. Mas não deixe assar de mais senão fica seca. Vá regando com o molho.

Ao tirar do forno, cubra com papel de alumínio e deixe repousar durante 5 a 10 minutos. Antes de servir, polvilhe com salsa ou coentros picados.




Outra versão, feita noutro dia, desta vez no meu tabuleiro de barro, que herdei da cozinha da mãe e que uso vezes sem fim. Desta vez usei batatinhas novas com casca.
A dourada é do Mar, entregue fresquíssima em casa pela Peixaria Veloso.